quarta-feira, 31 de março de 2010

O Novo Perfil Profissional

Dentro do processo de globalização podemos citar que as pessoas deverão estar mais preparadas para assumirem as responsabilidades inerentes às funções, fazendo com que as mesmas tenham em mente a necessidade de um aprendizado contínuo, a fim de não ficarem excluídas das novas necessidades das organizações, onde o conhecimento passa a ser uma exigência constante, fator essencial para garantia da empregabilidade, pois o conhecimento passa a ser obsoleto em pouco tempo.
Atualmente, valoriza-se um novo perfil que está para além do simples domínio de habilidades motoras e disposição para o cumprir de ordens. A modernização tecnológica tem exigido um preparo além do simples domínio de habilidades motoras e disposição para cumprir ordens, fazendo com que a educação continuada se tornasse uma nova prática considerada produtiva e competitiva para o trabalhador. Para ganhar no mercado competitivo é imprescindível "saber aprender" e ser capaz de ativar conhecimentos que habilitem a propor soluções criativas, bem como possuir atitudes inovadoras dentro da organização. Estamos em plena revolução do conhecimento onde o trabalho manual perde o valor, abrindo oportunidades para a experiência habilidosa e capacidade de abstração. A Capacidade de Aprender é fundamental para o setor empresarial que vive em constante reestruturação e mutação. O sujeito produtivo é aquele capaz de aprender e gerir uma realidade que está permanentemente em transição.
Segundo Reich (1999, p.12), o caminho do êxito para as empresas na nova economia passa por uma nova relação entre empregador e empregado. Na relação tradicional, as duas partes se comportavam como se uma estivesse sendo explorada pela outra. Agora a tendência é de cooperação, com consciência de que há dependência mútua, mas principalmente, benefícios a serem compartilhados.
Dentro da economia baseada na propriedade e no capital, devido à produção ser em massa, o poder absoluto da contratação era das empresas, que recrutavam e treinavam as pessoas e a divisão do trabalho era simples: o empregador mandava e os empregados obedeciam.
Agora com a economia baseada no conhecimento, onde as empresas precisam de competitividade, ou seja, flexibilidade, velocidade e criatividade, o profissional talentoso pode se dar ao luxo de escolher para quem e com quem quer trabalhar.
A preocupação das empresas é atrair e manter pessoas talentosas dos quais esperam compromisso total.

João Gonçalves Pereira - Consultor.Matéria publicada em: www.diariopopular.com.br em 07/08/2004 na seção Ponto de Vista.